Langhe Nebbiolo - Elio Grasso 2011

                

                    Elio Grasso é um tradicional produtor de Barolo no Piemonte, mas diferentemente dos Barolos, este é um vinho bem mais fácil de beber, e nem por isso um vinho banal, longe disso, muito complexo e prazeroso ele é produzido exclusivamente com uvas nebbiolo, mas por ser um vinho mais jovem apresenta uma boca mais frutada, com um toque de rosas bem característico desta casta, podemos dizer com ressalvas que este vinho apresenta toda exuberância da casta nebbiolo sem o ritual exigido por um Barolo, as ressalvas se devem ao fato de que se possível ele deve ser decantado. Harmonizei com um magret de pato servido a perfeição no Salitre.

Produtor: Elio Grasso
Região: Piemonte - Itália
100% Nebbiolo
Teor alcoólico: 14%
Temperatura de serviço: 16º
Potencial de guarda: 5 anos
Preço médio: R$120,00

Provincia de São Pedro - lote 01 Routhier & Darricarrère

              Comprei este vinho em Porto Alegre por indicação de um amigo, vinícola pequena da cidade de Rosário do Sul na Campanha Gaúcha já quase na fronteira com o Uruguai, de uma família Francesa que já produz vinhos desde 1659, mas que iniciou seu projeto por aqui em 2002, este Cabernet Sauvignon é um corte das safra 2008 e 2009 a proporção de 20% e 80% e com 12,5% de grad. alcoólica. Não nutria grandes expectativas, pois nem conhecia a vinícola, entretanto, posso afirmar que foi um dos melhores Cabernet nacional que experimentei, equilibrado, suculento e complexo, bem frutado e com taninos pouco marcado, sem duvidas um vinhaço, infelizmente não há mais a venda no site da vinícola.

Les Chaillots Ladoix - Domaine Maillad Père & Fils

                    Da tradicional Père & Fils esse Bourgogne da apelação Ladoix, revelou-se um vinho surpreendente, com as caracteristicas tradicionais dos grandes Bourgogne que possuem preços muito  superiores, consegui garimpa-lo na carta do Comptoir Brasserie que fica em frente ao Panthéon em Paris, onde pude harmoniza-lo com um excelente steak tartare. O vinho produzido 100% com Pinot Noir, com afinamento de 18 meses, o ofato bem marcante, com coloração translúcida e paladar muito frutado, caracteristicas normais dos bons Bourgogne, entretanto com um final bem longo e uma acidez equilibrada, o que só se consegue encontrar nos melhores.

                            

Nipozzano Riserva 2008 e Morellino di Scanzano Santa Maria 2011 - Marquesi de Frescobaldi

                   Bebi estes dois vinhos em uma ocasião especial, numa noite agradável e em um local memorável (o terraço do restaurante Royal House, que fica em frente ao Coliseu em Roma), sobre o Chianti devo dizer que é um vinho muito equilibrado, com corpo médio, boa acidez e uma boa perssistência ao final, pede uma carne para uma boa harmonização. Já o Morellino di Scansano é um vinho mais despretencioso, não necessita tanto de uma harmonização gastronômica, mas pode acompanhar umas bruschettas de entrada, é bem frutado, tem um corpo leve e um final curto.

                        Marquesi de Frescobaldi é um nome de grande impacto na produção de vinho Italiano, com mais de 700 anos de história, seus vinhos são representados no Brasil pela Ravin, o Nipozzano é facilmente encontrado por aqui, custa por volta de R$ 130,00, Já o Morellino di Scansano é bem mais difícil de ser encontrado aqui.

 

                                   Nipozzano                                               Santa Maria                 

Blend: 90% Sangiovese 10% outras castas  85% Sangiovese 15% Cabernet Sauv.

Afinamento:       24 meses em carvalho                     Não passa em madeira

Teor alcoólico:              13,5%                                                   14,5%

Secret de Vendarges

                Vinho de um pequeno produtor do Val de Loire, que experimentei por ocasião de um jantar oferecido pelo amigo Reinald, proprietario do Château Laloin na cidade de Suèvres (fica a dica deste fabuloso Château administrado pelo Reinald que apesar do nome é um Português extremamente simpático e ótimo anfitrião), segundo me disse Reinald trata-se de um pequeno produtor que vende seus vinhos exclusivamente na região, principalmente aos comerciantes e moradores. Produzido na AOC Touraine próximo a cidade de Blois, com a uva malbec (que por lá é chamada Cot), entretanto em nada lembra os malbecs produzidos na Argentina, um vinho de corpo médio, com taninos macios e boa acidez, revelando-se bem gastronômico e extremamente agradável.

Pinot Noir François Labet 2010

                     

                           Produzido na ilha de Córsega, este Pinot Noir é uma excelente pedida para o verão, trata-se de um vinho com um aroma bastante frutado, e um paladar sedoso, de taninos suaves e ótima acidez, fabricado 100% com Pinot Noir possui 12º GL de álcool, deve ser servido a uma temperatura de 14/15º c, e combina muito bem com um peixe mais gorduroso e alguns crustáceos, seu preço fica em torno dos R$ 55,00.

Veuve Clicquot Ponsardin Brut

              Esse clássico champagne produzido pela tradicional casa da viúva Ponsardin é sem duvidas um campeão em marketing e consecutivamente em vendas, apesar do Brasil não figurar entre seus principais mercados, o seu consumo aqui ter aumentado a ponto da empresa ter criado um quiosque exclusivo da marca num shopping em São Conrado, o que ajuda a sanar os principais problemas relacionados a sua venda por aqui, que são a falsificação e venda de champagne velho, pois como a maioria do vinhos espumantes ele deve ser consumido fresco, com no máximo dois anos de produzido.     

                  Mais tradicional champagne da casa Ponsardin este Brut é produzido predominantemente com a uva Pinot Noir e afinado pela uva Chardonnay e Pinot Meunier, no nariz é intenso e frutado, na boca sobressai sua elegância e delicadeza, deve ser servido a uma temperatura média entre 10 e 12º C, e seu preço médio por aqui é em torno de R$ 220,00.