sábado, 29 de dezembro de 2012

Dal Pizzol Brut







                                Mudando um pouco o foco, até mesmo em razão do verão e das festa de fim de ano, vou postar mais sobre espumante, e ai vale um conselho, em vez de comprar espumantes estrangeiros de qualidade questionavel, sejam nacionalistas, não é novidade para ninguém que o Brasil esta entre os melhores produtores de espumantes do mundo e principalmente os produtores menores das chamadas "vinícolas boutiques", produzem espumantes de excelente qualidade e com um preço interessante. 
                                  O espumante em questão é um Brut da Dal Pizzol produzido pelo processo Charmat, elaborado com uvas Pinot Noir, Riesling Itálico e Chardonnay, com uma coloração um levemente esverdeada, uma efervecência percistênte e aromas cítricos e adocicados, na boca é bem refrescante, macio e equilibrado e possui uma qualidade surpreendente para um espumante produzido pelo processo Charmat, a temperatura de serviço é em torno de 5º c e o preço em torno de R$ 40,00.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Chianti Classico - Fattoria di Fèlsina 2008







                    Tomei este belo Chianti Clássico em um almoço na cidade de Lucca  (Toscana), o prato era um polpetone com um rigatoni al sugo, que se mostrou uma ótima armonização, mas quanto ao vinho devo dizer que ainda estava um pouco duro, bem fechado, como não houve tempo pra uma boa decantação, aqui vale uma ressalva, quando em viagem se você não tiver tempo para um almoço prolongado onde o vinho será devidamente decantado, é melhor escolher um vinho mais simples, que pode ser bebido sem tanta preparação. É um vinho rubi profundo, com aromas de chocolate, frutas vermelhas e carvalho, na boca mostrou-se muito jovem, com elevada tânicidade, com grande acidez e muita estrutura, sem duvidas um excelente vinho, mas pra ser tomado daqui a 5/10 anos.

Produtor: Fattoria Fèlsina
Safra: 2008
100% Sangiovese
Maturação: 12 meses em barricas de carvalho
Importador no Brasil: Mistral
Preço: R$ 160,00 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

IL Bruciato 2010 - Tenuta Guado Al Tasso.








                   Esta Tenuta que pertence a família Antinori e tem como principal vinho o supertoscano Guado Al Tasso, produz este que é um corte de 50% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 20% Syrah que geram um vinho bem potente e concentrado, mais ao mesmo tempo macio, sedoso e fácil de beber, com uma boa acidez e um fim de boca prolongado, sem duvidas uma excelente opção de Toscano na faixa dos R$120,00 vendido no Brasil pela Wine Brands. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

De volta ao Brasil.







                Amigos após um giro por Toscana, Roma, Val de Loire e Paris, estou de volta com excelentes recordações afetivas, visuais e principalmente gustativas e com mais certeza ainda de que somos feitos de palhaços em nosso país, pois um vinho não pode tornar-se até 500% mais caro apenas em razão de impostos e custos de importação.
                   Mas falando do que interessa vamos começar por esse supertoscano produzido pela Tenuta San Guido que também produz o lendário Sassicaia. Le Difese, vinho que é um corte de carbernet sauvignon com sangiovese, mostrou-se numa cor rubi intensa, aroma de frutas vermelhas e um paladar encorpado, com taninos bem marcados porém macios e uma acidez bem tipica dos bons vinhos italianos o que hamonizou perfeitamente com a bistecca alla fiorentina que estava espetacular, devo ressaltar que foi necessária uma decantação de meia hora para o vinho expor suas qualidades.

Produtor: Tenuta San Guido - Toscana 
Corte: 70% Cabernet Sauvignon, 30% Sangiovese safra 2009
Afinamento: 12 meses em barricas de carvalho e 3 meses em garrafa
Teor alcoólico: 14%
Importado pela Ravin
Preço: R$ 178,00.

domingo, 2 de setembro de 2012

Cuvée Alexandre Merlot 2008 - Casa Lapostolle


                Da tradicional Viña Lapostolle, que tem como objetivo produzir no Chile vinhos com técnicas Francesas, este Merlot que é produzido no Valle do Colchágua com 85% de Merlot e 15% de Carmenère, passa por uma maturação de 11 meses por barricas de carvalho Francês e possui 15% de graduação alcoólica. Inicialmente sugiro uma decantação de 30 a 40 minutos, e um serviço a 16ºc, necessitando de uma harmonização preferencialmente com carnes, queijos encorpados ou massas com molhos substanciosos. Passando ao vinho, com uma coloração bem escura, aromas de frutas negras maduras e especiarias, a boca mostrou-se um vinho vigoroso, com taninos bem expressivos, sugiro mais uns cinco anos de guarda para chegar ao ponto ideal, entretanto mesmo com o desarrolhamento precoce, mostrou-se um dos melhores exemplares de Merlot sul-americano.

Importado pela Mistral
Preço médio R$ 120,00.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Edulis - Reserva 2001





                       Ontem após a decepção de ter aberto um Bordeaux safra 2000 que trouxe de Paris e ter constatado que o vinho estava bouchonné (estragado), abri este Espanhol da região de Rioja, produzido pela Bodega Altanza, exclusivamente com a casta Tempranillo, safra 2001 e o vinho estava perfeito, fiquei pensando no que seria em termos gerais, para um leigo, um parâmetro para não correr riscos na compra de um vinho. Primeiramente a escolha do local onde compra-lo, pois o importador deve ter uma atenção especial no transporte e no armazenamento (procure comprar sempre as garrafas que foram armazenadas deitadas, pois isso evita o ressecamento da rolha), depois de comprado e se não for para consumo imediato, coloque o vinho deitado e em um local fresco. Mais complexo é saber se o vinho tem o não potencial de guarda, em regra geral existem uvas que sugerem um consumo mais imediato como as Gamay, Pinot Noir (exceto as produzidas na Borgonha), e as uvas brancas, e ainda os vinhos de menos complexidade e produzidos para consumo imediato. Em resumo, a tarefa não é a das mais simples e o dissabor como no meu caso de ter trazido uma garrafa da Europa e depois descobrir que ela estava estragada é bem desagradável. Sobre o vinho em questão foi essencial decanta-lo por mais de 40 minutos, após o que o mesmo revelou uma coloração bem intensa para um vinho desta safra, já a boca percebe-se os taninos bem domados, uma acidez correta e uma elegância no palato, que só se alcança com uma guarda um pouco mais prolongada. Este vinho é importado pelo Zona Sul, tem um valor médio de R$ 70,00, o que é um valor bem honesto para este vinho. 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Vernus - Pinot Noir 2010


           Neste sábado, antes do show da Maria Rita, onde ela cantou o repertório da mãe, que por sinal foi muito bom, eu e minha esposa jantamos no Salitre, que tem uma boa carta de vinhos e com preço bem honesto. Pedi esse Pinot da Viña Santa Helena, a linha Vernus situa-se acima dos vinhos Gran Reserva, e tem um excelente custo/beneficio, no caso especifico deste Pinot, visualmente se apresentou muito translúcido, entretanto ao nariz estava bem frutado e a boca a fruta se repetia, aliando-se a uma boa acidez e a taninos bem leves e com um final de boca sem muita percistência, Harmonizei com um Magret de pato com risoto de laranja e alecrim.


D.O. Casablanca - Chile
90% Pinot Noir, 5% Cabernet Sauvignon e 5% Syrah
Afinado por 10 meses em carvalho Francês
Teor alcoólico 14,5%  
Temperatura de serviço: 14ºc
Preço médio: R$ 75,00

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Terrunyo - Cabernet Sauvignon 2008



                     Na hierarquia da Vinã Concha y Toro este vinho esta entre o aclamado Don Melchor e o Marques Casa Concha, por um lado apresenta a elegância e estrutura encontrados no Don Melchor e por outro é um vinho tão fácil de beber e harmonizar quanto o Marques Casa Concha, outra coisa que chama a atenção é o fato dele já estar pronto para ser bebido, o que não quer dizer que ele não possa evoluir com algum tempo de guarda, é um vinho bem estruturado, cheio de corpo, potente e com um final de boca longo, que combina com queijos de casca dura tipo grana ou um bom assado, enfim um vinho que me surpreendeu positivamente e que com certeza vale o investimento.


D O Vale Del Maipo - Chile
95,5% cabernet Sauvignon + 4,5% Cabernet Franc
Graduação alcoólica 14,5%
Temperatura de serviço 16 - 18ºc
Preço médio R$ 250,00

sábado, 21 de julho de 2012

Viña Chocalán - Blend Gran Reserva 2008


                      Este vinho adquiri em viagem ao Chile ano passado, trata-se de uma simpática vinícola em Maipo Valley a qual visitei. Este é o vinho top produzido por eles, trata-se de um blend de Cabernet Sauvignon, Syrah, Carmenere, Malbec, Cabernet Franc e Petit Verdot que estagia 18 meses em barricas de carvalho novas. Particularmente achei muita informação, pois das seis uvas utilizadas neste blend, não se consegue caraterizar nenhuma delas e a madeira é muito presente em razão do tempo de guarda em barricas novas. O que sobressai a boca são frutas negras, baunilha e defumado, tendo ainda taninos bem marcantes e uma boa acidez.

D.O. Maipo Valley - Chile
Importadora Magnum
Sugestão de guarda: cinco anos
Safra 2008
Teor alcoólico 14%
Preço médio R$ 110,00.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Paulo Laureano Reserve 2008



                          Corte Português da região do Alentejo, do renomado enólogo Paulo Laureano, é desses vinhos que ajudam na minha convicção de que esta é a mais importante região produtora em Portugal. Trata-se de um vinho gastronômico com taninos redondos e evoluídos, acidez contida e um final de boca duradouro, ao meu ver já esta pronto para consumo, entretanto, pode suportar mais alguns anos de guarda, não vi necessidade de decantação como é comum em muitos vinhos Portugueses, só reitero a sugestão de hamonização com um prato um pouco mais substancioso, de preferência da excelente culinária Portuguesa.

D.O.C. Alentejo
Corte de 40% Aragonez, 30% Trincadeira e 30% Alicante Bouschet
Estagio de 18 meses em carvalho
Safra 2008
Teor alcoólico 14º
Temperatura de serviço 15 a 16º C
Preço médio: R$ 75,00.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Catalina - Santa Ema - 2008



                       Vinho super premium da Viña Santa Ema, já começa impressionando pela garrafa pesada, com paredes bem mais grossa que as normais e com um belo rótulo e contra-rótulo em tecido, essa bela apresentação não teria tanta importância se o conteudo não estivesse a altura, entratanto, bem mais do que estar a altura de sua embalagem, posso dizer tratar-se de vinho marcante, um vinho austero e de grande complexidade na boca taninos incisivos porem agradáveis, acidez pronunciada, final percistente, resumindo um vinho elegante e sofisticado, pequei em não ter aguardado um pouco mais para abri-lo, pois merecia mais uns quatro ou cinco anos de adega, mais uma boa decantação de pelo menos uma hora atenuou este pecado.

Produtor: Viña Santa Ema (Valle Del Cachapoal)
Corte: 75% Cabernet Sauvignon, 18% Carmenère e 7% Cabernet Franc
Teor alcoólico: 14%
Estagio: 14 meses em barricas de carvalho Francês
Preço médio: R$ 180,00

terça-feira, 8 de maio de 2012

Santa Cristina 2009



                Este é mais um belo vinho da Toscana e com excelente relação qualidade/preço, lógico que não é um vinho de grande complexidade, mas sim um vinho fácil de beber e que pode acompanhar pratos leves, pizzas e até ser bebido só, pelo simples prazer da bebida. Produzido por um dos mais renomados produtores da Itália, Marchesi Antinori, é um corte de 90% Sangiovese e 10% Merlot, com 13º de graduação alcoólica e taninos bem suaves, é um vinho capaz de cativar um grande leque de consumidores, até mesmo pelo preço na faixa dos R$50,00.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Valpolicella Superiore Ripasso - Cecilia Beretta.

                

                   Aqui no Brasil os vinhos Valpolicella adquiriram uma má fama, em razão da inundação de vinhos desta denominação e de baixa qualidade que eram e são vendidos nos supermercados a preço baixo. O que é uma pena pois existem excelentes produtores deste vinho na região do Veneto na Itália, entretanto, o vinho em questão é diferente, pois a denominação Ripasso significa que houve uma segunda fermentação junto a resíduos sólidos de vinhos mais potentes da região (neste caso Amarone), esta técnica confere ao vinho um teor alcoólico maior, taninos mais estruturados, polifenóis e glicerol que concedem aromas mais marcantes e uma maior sensação de doçura ao vinho. 
                   Em analise o vinho apresentou uma coloração intensa e brilhante, um aroma nítido e na boca taninos potentes mais sem exagero e final longo, resumindo um vinho marcante que merece um acompanhamento gastronômico e que pode impressionar muitos consumidores de Valpolicella tradicional.


Produtor: Cecilia Beretta
Corte: 65% Corvina, 20% Rondinella, 5% Corvinone e 10% Negrara
Teor Alcoólico: 13,5%
Estagio: 12 meses em carvalho + 12 meses em garrafa
Preço: U$ 40,00 (não há representante no Brasil)

sábado, 14 de abril de 2012

Litoral-Pinot Noir 2009



                      Uma das uvas mais sistemáticas para ser vinificada, a Pinot Noir pode produzir vinhos horríveis, mas quando bem trabalhada pode criar obras de arte, normalmente dá origem a vinhos leves, frutados e muito aromáticos e que devem ser consumidos logo (exceção dos Borgonhas), mas problema maior é encontrar um bom Pinot Noir, confesso que já bebi muitos dos quais me arrependi, por isso muitos evitam comprar vinhos desta uva, ou então dizem que não gostam da uva, entretanto, um bom Pinot tem caracteristicas únicas.
                       Este que lhe apresento, é um exemplo raro de um Pinot bom e barato (normalmente bons Pinots são caros), produzido no Leyda Valley - Chile, trata-se de um vinho macio, aromático, com taninos suaves e um bom equilíbrio entre acidez e álcool (apesar dos seus 14,5% de teor alcoólico), o que se reflete num vinho agradável de ser bebido mesmo sem um acompanhamento gastronômico.

Adquirido na Lidador
Preço médio: R$ 50,00.

terça-feira, 13 de março de 2012

Marques de Casa Concha - Chardonnay 2009


                       Este vinho é o que podemos chamar de um tiro certeiro, em se tratando de Chardonnay uma escolha certa, um vinho fácil de beber, que harmoniza bem com vários pratos, sem defeitos e com um bom preço, além disso por ser de uma mega vinícola, é facilmente encontrado, figurando nas cartas de vários restaurantes, possui uma coloração amarelo palha com reflexos dourados, aromas complexos lembrando pera e figos, na boca é sedoso, elegante, de bom corpo, com boa acidez e um final persistente e adocicado.

Sugestão de harmonização: Um bacalhau regado ao azeite, pois seu corpo e acidez pedem um prato mais gorduroso.


Produtor: Concha Y Toro
Região: Valle del Limarí - Chile
Temperatura de serviço: 8 a 10º C
Sugestão de guarda: três anos
Preço médio: R$ 70,00.

quinta-feira, 8 de março de 2012

La Vieille Ferme Côtes du Ventoux


                 Em homenagem ao dia de hoje, esta dica vai especialmente para as mulheres, um excelente vinho do Vale do Rhône, produzido pela vinícola Perrin & Flis, é uma boa opção em relação ao custo/beneficio nesta região francesa, um vinho muito agradável e equilibrado, na boca mostrou-se um vinho leve com taninos macios, pronto para ser bebido, acompanha muito bem carnes e massas leves, realmente um vinho que fará grande sucesso com as mulheres.


Região: Rhône - França
Safra: 2009
Assemblage: 50% Grenache, 20% Syrah, 15% Carignan e 15% Cinsault
Teor Alcoólico: 13,5%
Temperatura de serviço: 16º C
Preço médio: R$45,00

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dicas de hotéis para quem gosta de vinho.

1) Park Hyatt, Mendoza, Argentina
Situada em frente à cordilheira dos Andes, a cidade de Mendoza é conhecida por produzir os melhores vinhos da Argentina e alguns dos melhores da América latina. Na região existe uma rota do vinho, que passa por belas áreas rurais e numerosas adegas e vinhedos. Em Mendoza, capital da província homônima, a bebida está também muito presente, com lojas dos maiores vinhos argentinos, adegas, wine-bars e restaurantes com os principais rótulos da região. Muitos deles ficam perto do hotel Park Hyatt Mendoza, situado numa parte nobre da cidade, perto da Plaza Independencia. Além da localização privilegiada, o Park Hyatt tem muita sofisticação e uma lista de mais de cem vinhos locais a serem escolhidos por seus hóspedes.
 
2) Meadowood, Vale de Napa, Califórnia, EUA
Além de um dos melhores restaurantes da Califórnia, com três estrelas no guia Michelin, o Meadowood é também um hotel de luxo no Vale de Napa, principal região produtora de vinho dos Estados Unidos. Em meio aos vinhedos, o hotel tem quartos e suítes decoradas com estilo rural elegante e oferece aos hóspedes degustações privadas e palestras de especialistas.
 
 
 
 
 
3) Healdsburg, Vale de Sonoma, Califórnia, EUA
Vizinho do condado de Napa, a 50 km de San Francisco, o Vale de Sonoma também produz excelentes vinhos californianos, mas mantém um ambiente mais tranquilo e relaxado, com menos turistas. O Hotel Healdsburg é o melhor ponto gastronômico da cidade, com seu delicioso restaurante Dry Creek Kitchen e numerosas degustações, jantares especiais para aprender a acompanhar os diferentes pratos com vinhos. O Healdsburg está próximo aos principais vinhedos de Sonoma.


4) Domaines des Hauts de Loire, França
A 2h de Paris, no coração do charmoso vale do Loire, com seus castelos e sua rota dos vinhos, o Domaine des Hauts de Loire é uma antiga mansão com 25 quartos, usada antigamente pela nobreza francesa. Hoje, a mansão de contos de fada foi transformada em um luxuoso hotel. Pela proximidade dos mais belos castelos do Vale da Loire e, claro, de vinhedos, adegas e restaurantes gastronômicos, a pedida é excelente para os amantes da boa mesa e do bom vinho.
 
 
 
5) Le Quartier Français, Vinhedos do Cabo, África do Sul
A África do Sul tem tido uma reputação cada vez melhor da qualidade de seus vinhos, produzidos principalmente na região dos Vinhedos do Cabo. A 75 km da Cidade do Cabo, o vale de Franschhoek é um dos principais produtores do país, e é no coração dessa região que se encontra o charmoso hotel Le Quartier Français. O hotel-butique tem design único, com suítes decoradas de maneira artística, um restaurante premiado e eventos para degustar vinhos combinados com queijo, frios e chocolates.
 
6) Chateau Yering, Vale de Yarra, Austrália
Versão australiana de Napa, o vale de Yarra é uma região rural pitoresca a 1h de Melbourne. Nos últimos anos, vinhos da região têm sido premiados junto às áreas mais tradicionais. O Chateau Yering, uma mansão vitoriana do século 19, é um local perfeito para uma escapada para conhecer os melhores vinhos do local. O hotel tem uma adega construída em 1840 e oferece aos hóspedes a possibilidade de ver os vinhedos lá do alto, em um passeio de balão de ar quente.
 
7) Castello Banfi Il Borgo, Toscana, Itália
A família Mariani, dona dos famosos vinhos italianos Castello Banfi, tem um hotel de luxo dentro de sua propriedade, ao lado de um castelo medieval. Com 14 quartos e uma piscina com vista sobre os vinhedos da Toscana, o Il Borgo é o melhor destino para qualquer amante do vinho. A estadia no hotel é recheada de detalhes ligados à bebida, desde os passeios por cada etapa do processo de produção às aulas de degustação, passando pelos produtos de beleza feitos a base de uvas locais.
 
 
8) Hotel Marqués de Riscal, La Rioja, Espanha
Em meio às paisagens rurais da região vinícola de La Rioja, no norte da Espanha, uma estrutura futurista surpreende os olhos daqueles que passam pela pequena cidade medieval de Elciego. Trata-se da Cidade do Vinho, complexo de 100 mil m² construído pelo famoso arquiteto Frank Gehry, e que combina o hotel Marqués de Riscal, nome de uma das maiores marcas de vinho da Espanha, com a adega da marca, além de um spa especializado em vinhoterapia e um restaurante gastronômico.
 
9) Les Sources de Caudalie, Bordeaux, França
Muito mais que um hotel para amantes de vinho, o Les Sources de Caudalie é um dos hotéis-spa mais famosos do mundo, com tratamentos de vinhoterapia. Situado em Martillac, na região de Bordeaux, uma das maiores regiões produtoras de vinho do planeta, em quantidade e qualidade, e uma das mais tradicionais, o hotel tem um restaurante estrelado pelo guia Michelin, o La Grande Vigne, com mais de 15 mil vinhos diferentes.
 
10) Reid's Palace, Madeira, Portugal
A cerca de 600 km da costa africana, o arquipélago das Madeiras tem como capital a cidade de Funchal. Neste marco de ilhas vulcânicas no Oceano Atlântico, o hotel Reid´s Palace, da cadeia Orient Express, oferece muito luxo e a oportunidade de conhecer Madeira e seus vinhos. Junto do vinho do Porto, os vinhos de Madeira, produzidos na ilha desde o começo do século 15, são os maiores embaixadores dos vinhos portugueses. Um jantar com vista da falésia onde está situado o hotel, no Ristorante Villa Cipriani, é um ótimo jeito de degustar os vinhos locais.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

D.V. Catena Malbec-Malbec 2007


             Alguns podem estranhar a duplicidade do malbec no título desta resenha, mas ela tem um significado na composição deste ótimo vinho, significa que ele foi vinificado com uvas proveniêntes de dois excelentes (porém distintos) vinhedos desta tradicional bodega, o que confere a este vinho uma enorme complexidade, considerado um dos melhores malbecs da Argentina, possui uma cor intensa, com aromas complexos com a predominância do defumado, na boca um corpo robusto, tipico dos malbecs Argentinos, taninos finos e redondos, madeira bem presente e final de boca persistente, um excelente vinho, recomendado especialmente a aqueles que apreciam um tipico malbec Argentino.


Bodega Catena Zapata
Maturação: 12 meses em barris de carvalho francês
Guarda: 10 anos
Temperatura de serviço: 16 a 18º C
Teor alcoólico: 14º
Valor médio: R$ 80.00

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Degustação na Concha y Toro: Amelia e Don Melchor safras 1990 e 2008.

         
                Numa visita ao Chile no fim do ano, estive na Viña Concha y Toro onde fiz esta degustação de duas safras do ícone da vinícola, Don Melchor, uma antiga 1990 e a mais recente 2008. O legal desta degustação é que você pode perceber a evolução do vinho que foi armazenado nas adegas da vinícola com o devido cuidado. Para começar e enquanto aguardava a decantação das duas garrafas de Don Melchor, degustei o Amelia que é produzido no Valle de Casablanca e recentemente foi eleito na International Wine Expo de Moscou sob a supervisão de Steven Spurrier (Julgamento de Paris) o melhor Chardonnay. Na minha avaliação é um vinho sem defeitos, com uma relação entre a mineralidade e a acidez devidamente equilibrados e uma estrutura perfeita para acompanhar uma refeição, entretanto devo ressaltar que o Marques de Casa Concha Chardonnay não peder para o Amelia em nada e custa a metade o preço.
                Agora vamos aos Don Melchor, depois de devidamente decantado e acompanhado por empanadas de carne, queijo e jamón, a primeira prova foi do safra 2008, um vinho profundo e intenso, tanto no aroma quanto na cor, com aromas complexos e taninos ainda um pouco agressivos, com um retrogosto persistente um vinho excepcional mais que ainda vai melhorar muito com a guarda. Já o safra 1990 que foi a segunda safra deste vinho que foi criado em 1989, estava perfeito, a coloração levemente atijolada, o que era condizente com um vinho de 21 anos, o aroma forte e doce lembrando um vinho do porto, mas a boca toda sua delicadeza ficou evidênciada, com taninos finíssimos e um pouco mais de acidez que o safra 2008, é um vinho único e uma experiencia fabulosa.

Todos da Vinã Concha y Toro
Preço: Amelia R$ 180,00, Don Melchor 2008 R$ 450,00, Don Melchor 1990 ?????
Guarda: Amelia dois anos, Dom Malchor 2008 quinze anos, Don Melchor 1990 consumo imediato. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chianti Rufina de Renzo Masi.



             Em um almoço no Alessandro e Frederico, tive a recomendação deste Chianti pelo Sommelier, e como sempre ele acertou em cheio. Do produtor Renzo Masi este Chianti Rufina (que é uma sub-zona fora de Chianti Clássico ao leste de Florença) mostrou-se com uma coloração bastante intensa e um aroma floral  bastante agradável, na boca logo percebe-se frutas vermelhas, acompanhado de uma acidez correta com álcool na medida e um tanino um pouco pronunciado, mas nada que prejudique o frescor deste Chianti, que se mostrou uma boa opção para acompanhar uma pizza ou uma massa com molho de tomates, entretanto, minha hamonização foi com um rigatoni ao funghi secchi e apesar deste prato possuir um molho mais substancioso, ele não sobrepôs ao vinho.

DOCG Chianti Rufina - Toscana.
Safra 2010.
95% Sangiovese + 2% Canaiolo + 3% Colorino.
12,5% de teor alcoólico.
Temperatura de serviço 16º C.
Preço médio R$ 90,00.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Comemorações de fim de ano.


                        Esta semana numa comemoração de fim de ano, junto com os amigos Felipe e Jhonny da Bacodega, bebemos estes dois belos tintos,  primeiro o excelente Sul-africano Stellenbosch Hills 1707 Reserve safra 2007, que é uma edição limitada da vínicola, lançada apenas em ótimas safras, é um corte de Shiraz, Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot com maturação de 24 meses em barricas de carvalho francês, é um vinho bastante intenso que apresenta boa  madeira e taninos bem equilibrados e doce, um vinho bem gastronômico com um bom custo-beneficio.
                              Já o segundo da região do Piemonte na Itália com 80% Nebiollo e 20% Vespolina e 18 meses de estagio em carvalho, o Fara Caramino DOC 2003 do produtor Luigi Dessilani, que faz grandes vinhos, se mostrou bem austero ainda um pouco fechado apesar dos seus 8 anos, entretanto, ao nariz nota-se muita complexidade, e a boca taninos firmes e um retrogosto persistente, merece mais uns anos de guarda para expor suas qualidades, boa pedida para quem quer compor uma adega.   

* Ambos os vinhos vendidos na Bacodega na faixa dos R$ 90,00.